Futuro Ecológico | Habitat Sustentável

Cimeira do Clima abriu em ambiente discreto

13-12-2010 20:11

Cancún 2010

Ao contrário da história mediática que envolveu a Cimeira do Clima de Copenhaga, no ano passado, a deste ano arrancou  de forma discreta, em Cancún, e o que dela se espera, também é pouco: apenas alguns avanços parcelares.

A criação  da operacionalização do Fundo Climático para apoiar a adaptação dos mais pobres, um consenso sobre o papel das florestas na redução das emissões de gases com efeito de estufa ou ainda sobre o prolongamento das metas e mecanismos de Quioto antes de um futuro acordo global, estiveram em cima da mesa no México durante estes 12 dias.

Apesar da discrição e do cepticismo que envolveram a cimeira de Cancún, os sinais de alarme em relação às alterações climáticas não abrandaram nos últimos 12 meses. Bem pelo contrário. Há dias, a NASA publicou um estudo confirmando que os maiores lagos do planeta aqueceram em média dois a três graus Celsius nos últimos 25 anos. E, ontem mesmo, houve mesmo mais duas novidades na frente climática: o Met Office (serviço meteorológico) britânico divulgou a informação de que 2010 baterá novos recordes de temperaturas, situando-se pelo menos entre os três anos mais quentes desde 1850.

Na abertura dos trabalhos, no México, a responsável do clima na ONU, Christiana Figueres, estabeleceu a ambição da cimeira no "lançamento das fundações" de uma arquitectura eficaz para combater as alterações climáticas e no apoio aos mais vulneráveis para se adaptarem ao que aí vem.

De 7 a 10 de Dezembro, a fase política da cimeira contou com a presença dos ministros do Ambiente e da Energia dos 192 países participantes.

 

Texto de Filomena Naves, In Diário de Noticías  

 

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